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Diabetes: o que temos de mais atual sobre sobre o seu tratamento

Diabetes: o que temos de mais atual sobre sobre o seu tratamento

No mês de novembro é comemorado o dia mundial da Diabetes. Pensando nisso, nós da Clínica Almaaz separamos uma série de conteúdos para falar um pouco mais sobre essa doença que, somente no Brasil, afeta mais de 16,8 milhões de adultos entre as idades de 20 a 79 anos, sendo o quinto país com a maior incidência de diabetes no mundo. Para encontrar todos, basta acessar o nosso Instagram

 

Diabetes tem muito a ver com açúcar, mas será que é somente isso?

É muito comum que, ao ouvir a palavra diabetes, logo pensamos em insulina e açúcar. O que é normal. Afinal, segundo o Atlas, a federação internacional da diabetes, a crescente urbanização e a mudança de hábitos de vida são fatores que contribuem para o aumento da prevalência de diabetes tipo 2, o que envolve sim a questão da insulina e do consumo exagerado de alimentos processados e açucarados. 

Mas, ao longo das últimas décadas, estudos epidemiológicos apontaram uma preocupação muito maior na questão da microcirculação prejudicada em pessoas com diabetes, mostrando uma incidência maior de doenças cardiovasculares nessas pessoas. Inclusive, esses estudos apontaram que hipoglicemiantes altamente usados no tratamento da Diabetes Mellitus 2, como a glitazonas, sulfoniluréias e insulinas aumentavam o risco cardiovascular.

Portanto, atualmente, como temos essa preocupação maior sobre os riscos cardiovasculares, muitos profissionais utilizam terapias baseadas em peptídeos-1, (GLP-1), como a liraglutida que,  em pacientes com diabetes mellitus 2, por exemplo, traz sim uma melhora na resposta hiperêmica microvascular. 

E por que eu estou falando isso? Porque quando se trata de diabetes e o risco cardiovascular, somente as intervenções no estilo de vida, como exercícios e alimentação, podem ser insuficientes para alcançar a meta da saudabilidade, porque estamos falando de uma situação que envolve adaptações hormonais, metabólicas e neuronais relacionadas à própria doença. 

 

Hormônios que fazem a diferença para Diabetes

O GLP-1 , como citamos, é  um hormônio cuja ação está relacionada ao metabolismo da glicose. Ele reduz a secreção de glucagon pelas  células alfa pancreáticas e estimula a excreção de insulina pelas células beta, contribuindo no controle da glicemia. E temos também os inibidores do cotransporter-2 de glicose sódica (SGLT2), que se mostraram eficazes, inclusive, na redução da pressão arterial e do peso.

Ou seja, quando se trata de diabetes, além do controle glicêmico, é necessário sim almejar a diminuição do risco cardiovascular e de eventos cardiovasculares preocupantes. Essas terapias análogas de GLP-1 e inibidores SGLT2 reduzem o risco cardiovascular, promovendo diversas alterações, como diminuição dos níveis pressóricos, peso corpóreo, resistência insulínica, uricemia e deposição de gordura visceral, além de reduzirem substancialmente as taxas de hospitalização por insuficiência cardíaca. 

Portanto, sobre diabetes é sempre importante lembrar: é muito além do que apenas uma preocupação insulínica, existem diversos fatores de riscos dentro dessa doença e, por isso, é importantíssimo contar com um médico atualizado que sempre vai te oferecer a melhor estratégia.



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